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Me inquieta o final desta luta: quem serão os ganhadores e quem serão os perdedores? — Patricio Guzmán, Mi país imaginário (documentário)
Publicado no 1º número do volume 6 da Revista Rosa em 26/9/2022.
Revista Rosa, S.Paulo/SP, Brasil, https://revistarosa.com, issn 2764-1333.
Dossiê da Estado da Arte - Revista de Artes Visuais
PPGAV - IARTE - UFU
editores: Patricia Osses e Henrique Xavier
Convidamos a estender a experiência da ocupação do Centro de Belas Artes de Campo Grande (MS) realizada em 2019 a partir dos registros em fotografias, depoimentos e textos compilados em 272 páginas. Prefácio de Nelson Brissac, projeto gráfico de Gabriel Brito. Realização do Coletivo DODO.
"Na periferia imaginária, o rei da Leste havia esquecido suas coroas na calçada. Ele era mesmo muito distraído." Fotografia realizada no percurso entre ItaimPaulista e JardimHelena. 2016.
Palavras-chave
Artes Visuais, Teatro, Programa Vocacional, Zona Leste, Interlinguagens
Resumo
Este artigo a 4 mãos - em parceria com a atriz, doutoranda e professora Paula Ernandes - surge da vontade de reflexão e entendimento do processo de ensino-aprendizagem ocorrido com uma equipe do Programa Vocacional, a partir da intensidade das experiências interlinguagens ocorridas no decorrer do ano de 2016. O programa é apresentado a partir de seus pressupostos e referências (como o educador Paulo Freire) e dos eventos levados a cabo pela equipe de artistas orientadores na Vila Curuçá, Zona Leste paulista. A intenção, a partir de ações artístico-pedagógicas que ainda reverberam em nossas trajetórias, foi trazer à luz uma experiência que, em sua potência, continua nos modificando como educadoras e como artistas até hoje.
DOWNLOAD em: DOI: https://doi.org/10.14393/OUV-v17n2a2021-61347
Publicado a 19 de janeiro de 2022 na Revista ouvirOUver/ UFU, Minas Gerais.
Uma das principais funções do regente é auxiliar os músicos ou naipes que têm entradas ou partes difíceis de serem tocadas.
Artigo poético sobre o artista Carlos Fajardo enquanto professor, composto por apropriação de artigo sobre regência (Revista Brasileira de Sociologia) e fotografias realizadas pela autora.
Publicado no 2º número do volume 4 da Revista Rosa em 31/10/2021.
Revista Rosa, S.Paulo/SP, Brasil, https://revistarosa.com, ISSN 2764-1333.
ESTADO da ARTE - revista de Artes Visuais
Dossier NARRATIVAS ARTÍSTICAS: RAMIFICAÇÕES, CONTAMINAÇÕES E APAGAMENTOS
Lugar literário, Nevers, Marguerite Duras, Imagem, Feminino
Neste ensaio teórico-visual o entendimento do feminino - na sua percepção como falta e silêncio - a partir da literatura de Marguerite Duras entra em relação com reflexões espaciais e imagens realizadas durante período de pesquisa na França. Tendo como ponto de partida a obra literária e cinematográfica de Duras, especialmente o roteiro do filme “Hiroshima meu amor” e a cidade de Nevers, a realização dos trabalhos visuais surgem no percorrer de seus lugares literários, considerando aspectos locais, elementos de sobreposição entre realidade e ficção e uma ideia de reconstrução do lugar a partir da experiência. Visualidade e literatura se tornam diferentes formas de vivenciar tanto um texto como um lugar.
DOWNLOAD em:
https://doi.org/10.14393/EdA-v2-n1-2021-59536
Publicado em junho 15, 2021
O Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais, da Escola de Comunicações e Artes da USP, transmite o sétimo encontro da série ENTRETELAS a 08 de abril de 2021. Os doutores em artes visuais convidados pela doutoranda Ana Paula Albé são Patricia Osses (“Entre o livro e o lugar”, 2015) e Marcelo Schellini ( “17janela 18corredor”, 2017). Tema: IMAGEM-MIRAGEM, O livro como lugar entre o documento e a ficção - dos devaneios do caderno do viajante à documentação de lugares fictícios.
Acesse o programa completo em: https://www.youtube.com/watch?v=m77EkdEHOLo&t=617s
O Roteiro de Ateliês promove Câmeras Abertas, série de conversas dos artistas mapeados com convidados diferentes a cada edição.
A artista visual Taís Cabral convida a também artista Patricia Osses para uma conversa sobre trajetórias, percursos e mapeamentos como forma de vivenciar a cidade como experiência artística. Gravado a 29 de julho de 2020 entre são Paulo e Campo Grande, Brasil.
Texto apresentado e publicado no II Seminário Internacional Espaços Narrados: as línguas na construção dos territórios ibero-americanos; capítuo: V I - Tradução e trânsito entre linguagens. O encontro foi realizado em São Paulo, de 04 a 07 de junho de 2019 na FAU-USP.
O texto apresenta a pesquisa do doutorado em Poéticas Visuais realizado na ECA-USP sob orientação do professor e artista Carlos Fajardo. Perguntando se o discurso literário sobre lugar pode se transformar em discurso visual, a pesquisa se dirige aos lugares literarios de Jorge Luis Borges e de Marguerite Duras para investigar a relação entre ficção e experiência na construção de visualidades.
A literatura de ficção sempre foi uma maneira introdutória de me relacionar com um lugar, antes de qualquer dado físico ou objetivo. A interpretação subjetiva desse lugar, a ocorrência de acontecimentos que ele porventura tivesse a capacidade de abrigar e sua realidade como um depositário de improbabilidades me pareciam ampliar seu potencial em direção à existências muito mais instigantes. (...)
Uma casa parece constituir uma espécie de projeto inicial, preocupação primeira do homem de organizar o espaço do abrigo e da identidade. Um lugar que se dá a possuir, íntima e internamente. E é no cotidiano que este tipo de espaço vai criar sentido, através do uso diário, da presença constante e insistente das mesmas pessoas ali circulando, repousando e voltando a circular, como em rituais dessacralizados e repetitivos.
A maneira de construir a relação com o lugar surge tanto através da ação nos espaços da casa como da experiência de um cotidiano: o trabalho, o transporte, as compras, o cozinhar, o dormir. Há uma necessidade de vivência de uma situação doméstica inserida na cultura original da casa em questão, como uma forma de inserir a obra na casa e não a casa na obra.
O diálogo acontece todo o tempo com o espaço construído. As obras vão principalmente surgindo de acordo com a experiência, num processo que se inicia na escolha da casa e passa pela opção por um determinado partido. Escolhas de direções, atadas a tudo o que diga respeito à história da casa e de sua realidade, à sua memória e seus moradores, sejam atuais ou anteriores. Ao aspecto que adquirem quando ocupadas daquela forma, aos caminhos que a luz percorre ao entrar pelas janelas. À música que ali se ouve, aos sons, às possibilidades de silêncio
e de ressonância que os quartos podem oferecer. Às possibilidades de movimento, de ocupar esses espaços com o corpo, com a voz, com a visão.
Canal Compacty - Cobertura da ocupação Bienal do Centro do Mundo no prédio abandonado do Centro de Belas Artes de Campo Grande.
Realizado a 07 de dezembro de 2019, Campo Grande/MS.
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