Uma das principais funções do regente é auxiliar os músicos ou naipes que têm entradas ou partes difíceis de serem tocadas.
Artigo poético sobre o artista Carlos Fajardo enquanto professor, composto por apropriação de artigo sobre regência (Revista Brasileira de Sociologia) e fotografias realizadas pela autora.
Publicado no 2º número do volume 4 da Revista Rosa em 31/10/2021.
Revista Rosa, S.Paulo/SP, Brasil, https://revistarosa.com, ISSN 2764-1333.
ESTADO da ARTE - revista de Artes Visuais
Dossier NARRATIVAS ARTÍSTICAS: RAMIFICAÇÕES, CONTAMINAÇÕES E APAGAMENTOS
Lugar literário, Nevers, Marguerite Duras, Imagem, Feminino
Neste ensaio teórico-visual o entendimento do feminino - na sua percepção como falta e silêncio - a partir da literatura de Marguerite Duras entra em relação com reflexões espaciais e imagens realizadas durante período de pesquisa na França. Tendo como ponto de partida a obra literária e cinematográfica de Duras, especialmente o roteiro do filme “Hiroshima meu amor” e a cidade de Nevers, a realização dos trabalhos visuais surgem no percorrer de seus lugares literários, considerando aspectos locais, elementos de sobreposição entre realidade e ficção e uma ideia de reconstrução do lugar a partir da experiência. Visualidade e literatura se tornam diferentes formas de vivenciar tanto um texto como um lugar.
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https://doi.org/10.14393/EdA-v2-n1-2021-59536
Publicado em junho 15, 2021
Uma casa parece constituir uma espécie de projeto inicial, preocupação primeira do homem de organizar o espaço do abrigo e da identidade. Um lugar que se dá a possuir, íntima e internamente. E é no cotidiano que este tipo de espaço vai criar sentido, através do uso diário, da presença constante e insistente das mesmas pessoas ali circulando, repousando e voltando a circular, como em rituais dessacralizados e repetitivos.
A maneira de construir a relação com o lugar surge tanto através da ação nos espaços da casa como da experiência de um cotidiano: o trabalho, o transporte, as compras, o cozinhar, o dormir. Há uma necessidade de vivência de uma situação doméstica inserida na cultura original da casa em questão, como uma forma de inserir a obra na casa e não a casa na obra.
O diálogo acontece todo o tempo com o espaço construído. As obras vão principalmente surgindo de acordo com a experiência, num processo que se inicia na escolha da casa e passa pela opção por um determinado partido. Escolhas de direções, atadas a tudo o que diga respeito à história da casa e de sua realidade, à sua memória e seus moradores, sejam atuais ou anteriores. Ao aspecto que adquirem quando ocupadas daquela forma, aos caminhos que a luz percorre ao entrar pelas janelas. À música que ali se ouve, aos sons, às possibilidades de silêncio
e de ressonância que os quartos podem oferecer. Às possibilidades de movimento, de ocupar esses espaços com o corpo, com a voz, com a visão.
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